sábado, 21 de julho de 2007

Noite de sábado... (CONTO2)


Estamos a nos produzir para um passeio noturno. Os três (Eu, o Dono e amiga baunilha apimentada, mas muito curiosa em conhecer o meio BDSM).

A amiga anciosa por acompanhar aquele casal que, aparentemente, mantinha entre si total sintonia.

Eu excitadíssima, pois há muito não passeávamos devido ao excesso de trabalho e à agitação diária.

Escolhi (a meu bel prazer) um vestidinho preto, tecido leve, sainha no meio das coxas, costas nuas e decote que realçava e destacava meus seios. Aliás, o vestido realçava tudo o que eu julgo ter de mais belos (pernas grossas, quadriz largos e seios).

O Dono, que há muito estava bem mais sério do que de costume, “sugeriu” que o vestido não era adequado, pois acreditava que a noite seria fria (aquele tipo de sugestão que nada mais é do que o jeito mais sutil que ele encontrou para dar aquela ordem sem me constranger muito, mas que foi totalmente ignorado por mim).

Eu, com meu jeito meio moleca meio mulher, sorri e disse que isso seria fácil de resolver (bastaria que levasse um casaquinho).

Bem... ele que já estava sério ficou ainda mais sério... mas não me rebateu... pareceu não querer se impor, mas em seu íntimo ele estava se preparando para me dar uma lição ... eu iria aprender (de um modo ou de outro) quem realmente é ele em minha vida... quem sou eu... ele iria me colocar em meu devido lugar... e a presença de outra pessoa realmente era mto bem vinda... até pq a amiga também é lindíssima.

Bem... noite agradável... nós nos dirigimos a um restaurante... aconchegante... bem aquecido... ele escolheu um que adora e que não fica muito distante de casa.

Realmente nas ruas a noite está bem fria... no entanto, dentro do restaurante, praticamente não se percebe isso...

Ele deixou-me bem a vontade... deixou-me beber o que desejei... comer tbm...

Não fez objeção a nada... comecei a achar estranho e a enciumar-me, pois achava q ele estava tratando-me com certa condescendência por estar interessado em sua amiga...

Ele disse q eu já havia bebido demais e que era melhor irmos para casa.

Ao sair do restaurante, dirigi-me a um ponto de táxi próximo. Ele tomou-me pelo braço e disse em tom brando que a noite estava muito agradável e que ele gostaria de voltar para casa caminhando afinal não estávamos tão distante assim.

Ele disse que me preferia com os cabelos presos. Eu, já entendendo o recado e com um certo frio na espinha devido aquela aparente frieza dele, os prendi.

Neste momento, senti um vento frio em minhas costas e já ia vestir o casaco quando ele interrompeu-me.

“Cadela,

Isso mesmo... cadela... é exatamente isto que vc é...

Disse-lhe q este vestido não era conveniente para esta noite. Não perguntei sua opinião sobre. Não pedi sugestões de como resolver o problema de seu vestido. Sua obrigação era trocá-lo para me agradar.

Não é a primeira vez q me desagrada. A deixei a vontade. Esperei para ver se vc retomava por si só o caminho que nos faz um. Mas não... vc nem sequer se dá conta de que está falhando em coisas mínimas... primárias...

Então terei que colocá-la em seu devido lugar... nem que seja pela última vez... nem que seja para não deseja-la mais depois. Digo isto por que nem sei mais se a desejo tamanha sua ingratidão.

Não vestirás o casaco. Caminharemos ao relento em passos calmos. A brisa da noite lhe fará bem.

E tem mais... não me dirija a palavra a não ser q eu a solicite.

Entendeu?!?!”

Constrangida, respondi: “Sim Sr.!!!”

Ele passou a conversar alegremente com a amiga... com tal brilho nos olhos que há muito eu não via...

Senti tudo... todas as sensações... menos o frio.

Apesar de minha pele estar praticamente gelada, de estar tremendo... meu único pensamento residia no que me foi dito pelo Dono de mim...

Ele morava num condomínio fechado... a segurança era feita por dois homens que faziam vistoria na área comum do condomínio e por algumas câmeras espalhadas...

Após nos afastarmos dos seguranças, ele aproximou-se de mim e mandou que tirasse o vestido e os saltos e os entregasse a sua amiga.

“Quero que caminhe até em casa deste modo... exibindo apenas minha marquinha em sua xaninha e a coleirinha em seu pescoço, as quais você diz ter orgulho de portar, mas que tem me envergonhado em tê-las concedido.”

Hesitei por alguns segundos, mas obedeci.

Tentei acelerar os passos, ele não permitiu.

Chegando a frente de sua casa, ele deu um selinho com carinho nos lábios de sua amiga, pediu para que ela observasse, pois tinha certeza que ela iria gostar do que iria ver, segurou-me firme pelo braço e levou-me para um lugar mais ermo onde havia um banco de jardim.


Colocou-me de joelhos ali mesmo sobre pedras que machucavam meus joelhos e fez-me chupa-lo. Segurava-me pelos cabelos controlando a velocidade e profundidade com que engolia seu membro rijo, que por tantas vezes me deu prazer. Ele o enfiava em minha boca o mais profundo que conseguia causando-me certo desconforto e sensação de sufocamento. Batia em meu rosto e dizia para fazer isso direito, pois não o estava agradando. Lágrimas começavam a escorrer por minha face e ele disse-me que não adiantava, pois minhas lágrimas não o comoveriam.

Puxando-me pelos cabelos, fez com que me levantasse, colocou-me de costas para ele com um joelho dobrado e apoiado no assento do banco e inclinou-me para que me apoiasse no encosto.

Disse-me:

“até hj tratei-a como uma boa menina a quem considerava.... mas agora te darei o tratamento que merecem as cadelas ingratas como vc.

Não vou lhe amarrar. Não precisa, pois você irá suportar tudo e nem sequer irá retirar as mão do encosto por que é assim que eu desejo. Entendeu cadela?!?!”

Foi com lágrimas nos olhos de medo e arrependimento que disse “sim Sr.!!!”

Tirou seu cinto e surrou-me enquanto eu contava cada um dos golpes alternando com palavras de dedicação e arrependimento... enquanto chorava...

“Uma... perdoe-me Sr.!!!
Duas... não vou mais desaponta-lo!!!
Três... sou uma cadela ingrata!!!
Quatro... mas mesmo assim perdoe-me Sr.!!!
Cinco... eu o adoro!!!
Seis... amo o modo como me tratas!!!
Sete... adoro o Sr.!!!
Oito... a seus pés é onde desejo sempre estar!!!
Nove... és o Dono de mim!!!
Dez... sou sua escrava!!!
Onze... putinha!!!
Doze... devassa!!!
Treze... cadela!!!
Quatorze... sou sua propriedade!!!
Quinze... sirvo apenas para lhe obedecer!!!
Dezesseis... e lhe dar prazer!!!
Dezessete... com meu corpo!!!
Dezoito... minha dor!!!
Dezenove... humilhação!!!
Vinte... submissão!!!”
Minha bunda já estava bem marcada... ardia... queimava... e as lágrimas banhavam meu rosto...

Aquela situação me excitava, mas não o suficiente para recebê-lo... não ainda.

Mas realmente esperar era tudo o que ele não iria fazer... mto menos estimular-me.


Possuiu-me sem rodeios... sem carícias... firme e, de uma só vez, o senti todo dentro de mim...

Como ele sabia q eu não iria suportar aquilo sem gritar, tapou-me a boca com uma mão enquanto com a outra puxava-me cada vez mais rápido e forte para si.

Chorei como nunca... mas, aos poucos, a dor do primeiro instante cedeu lugar ao desejo enorme que nutro por ele...

Ele passou a tocar minhas nádegas... eu sei o que ele mais gosta...

Empinei ainda mais a bundinha para o Dono de mim mostrando que estava entregue...

Ele penetrou-a tbm com força...

Depois de usar-me como quis e de forçar-me de todas as formas, saiu bruscamente de dentro de mim, puxou-me pelos cabelos e disse:

“Não cadela... não será vc quem me levará ao gozo hoje... não és digna nem de dar-me prazer!!!”

Pegou-me novamente pelo braço e entramos (os três) em sua casa.

Sua amiga estava visivelmente excitada.

Ele amarrou-me, amordaçou-me e colocou-me numa posição a qual eu pudesse visualizar bem todo o quarto.

Aproximou-se da amiga, que já não se agüentava de tanto tesão.

Beijou-a. lambeu e mordeu seus lábios, queixo, pescoço.


Arrancou sua roupa com desejo. Colocou-a de quatro no chão, olhou-me nos olhos e disse-me:

“é aqui que gostas de estar não é cadela?!?! No chão, a meus pés, servindo-me e sendo usada por mim?!?!

Pois bem... olhe bem e veja que tem outra neste lugar, que tem outra dando-me prazer...

Poderíamos estar os três a nos divertir, poderias estar aqui junto com ela a me satisfazer e na minha felicidade encontrar a sua, mas, como és uma cadela ingrata, ficarás aí a observar como outra me leva ao gozo... gozo este que não senti em usa-la!!!”
Ele possuiu a amiga como há muito não me possuía... levou-a a gemer... delirar de tanto prazer...

Dizia “goza menina!!! Goza que eu quero sentir o seu prazer!!!”

Ao escutar isso não consegui mais... explodi num choro que não conseguia controlar... mas isso era mesmo q alimento para a alma dele... minha dor... minha humilhação... o alimentavam...

Mesmo sem perceber naquele momento, eu estava sim servindo-o... minha dor e minha humilhação estavam sim proporcionando-lhe muito prazer...

Ele não gozou dentro dela...

Gozou sobre ela deixando que caísse também pelo chão...

Tirou minha mordaça e fez-me lamber todo seu gozo que estava sobre o corpo dela e também o que caiu no chão... enquanto ele a beijava carinhosamente...


Deixou-me por um certo tempo no chão... sentada sob os calcanhares... enquanto ele a levava ao banheiro para tomar seu banho...

Deixou-a só no banheiro... ficou a olhar algo que passava na tv... ignorou-me completamente como se eu não estivesse ali...


Quando ela saiu do banho, pegou-me pelo braço... desamarrou-me... fomos ao banheiro onde dei-lhe banho e o enxuguei...

Deixou-me lá só para tomar banho com ordem de que não demorasse...

Voltando ao quarto, os vi deitados na cama, abraçados...

Ele ordenou-me que deitasse a seus pés para aquece-los e disse q naquela noite ainda permitiria-me aquecer seus pés e que no dia seguinte decidiria o que faria comigo...

Adormeci ali a seus pés... acariciando-os e aquecendo-os... jurando a mim mesma que jamais voltaria a decepcionar aquele a quem tanto amo.


{moonlight}_MS

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