quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sentimento Estranho...


Tão estranho como as vezes nos sentimos tão 'perdidos'. As vezes me sinto tomada por um sentimento que se assemelha a uma briga/batalha interna. Os sentimentos vão de um desejo de 'introspecção'/'isolamento' à busca por algo que preciso muito, mas que não está em mim.


Por muito tempo, não sei se a vida ou eu em minha visão do que seria vida exigi de mim sempre uma postura centrada, objetiva, determinada, destemida... resustando, muitas vezes, em atos arredios, atrevidos, irreverentes... até.


E, a medida que me condicionava a este 'estilo' de 'vida', mantinha algo/alguém (quiza meu 'eu') guardado/recluso... posso até mesmo dizer adormecida.
Alguns puderam até mesmo ver, mas 'tocar'... ah! sempre foi 'meu mundo'... 'meu universo'... 'minha margem de segurança'... as mínimas tentativas de aproximação faziam com que eu me trancasse cada vez mais.

Entre as idas e vindas, os sabores e dissabores eu mantinha sim em meu intimo o desejo latente de encontrar... ou seria me deixar encontrar?!
Mas não me permitia ou não permitia alguém... ou seria a espera 'pelo ALGUÉM'?!


Como nunca fui adepta a 'buscas', optei por ir 'vivendo'... até...


Até que o universo conspirasse a favor e me colocasse... N/nos colocasse um no caminho do outro. Até encontrar Aquele cujas mãos e atos firmes me colocasse no meu exato lugar e domasse/dobrasse/me reduzisse ao 'nada' que sou diante Ele... Um nada tão grandioso pelo simples fato de...


Mas, como em todo 'processo', lidar com 'sentimentos' não é algo tão 'simples' assim. Na verdade, não é nada simples. E, em alguns momentos ainda me vejo assim... em meio a uma batalha.


Hoje, ao mesmo tempo que eu gostaria de estar degustando um cálice de vinho admirando a noite... a lua... ao som de uma bela melodia... num momento de solidão/introspecção...


Necessito profundamente dEle!

De Sua proteção...

De Seu olhar...

De Suas mãos sobre mim...

De Seu cheiro entranhado em cada centímetro de meu corpo... me inebriando... me deixando embriagada de Sua presença...

De Sua 'posse'...

Do doce sabor de Seus lábios...

Da paz... a paz que descobri em Teus braços... envolvida em Teu abraço... embalada por Teu sorriso...

Hoje não apenas as palavras de uma vagabunda... de uma puta... de uma cadela... Hoje não apenas uma cadela/escrava...
Mas,
De uma mulher que, entre as fantasias de uma cadela e a entrega de uma escrava, sob os cuidados de um Dominador como poucos, vem descobrindo as dores e os prazeres de amar e ser amada.

Hoje, eu, patrícia, falo a Ti meu Dono/meu amor Eduardo.
Renovo meus votos de servidão a Ti e, mais uma vez, Te peço ajuda...



patrícia_{EM}






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